Descrição para cegos: pintura do perfil de uma mulher caribenha,
usando um turbante na cabeça e um grande brinco redondo.
Por
Amanda Rodrigues
A taxa de desemprego feminino
chegou a níveis extremos que não eram vistos faz uma década na América Latina e
o Caribe, 9,8%. Durante o
último ano, quando o crescimento foi lento, as situações de crise econômica que
impactaram estes locais afetaram o mercado de trabalho, acarretando em um
incremento abrupto do desemprego e os indicadores de qualidade, situação que
acabou afetando principalmente as mulheres.
O Brasil teve a maior taxa de desemprego entre os
países da América Latina no primeiro semestre deste ano, com 12,4%, alta de 3,5
pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2015, segundo relatório da Cepal e da OrganizaçãoInternacional do Trabalho (OIT).
De acordo com José Manuel Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT na América
Latina e Caribe, para que haja
avanço na igualdade do trabalho, é preciso combinar diversas estratégias com
foco na igualdade de gênero, incluindo políticas ativas de emprego, redes de
proteção e novas políticas para crianças e dependentes, estratégias para
promover a divisão das responsabilidades familiares, melhorias na formação
profissional e educação, além de proporcionar o aumento da segurança social e
uma ação firme para combater a violência contra as mulheres, até mesmo no local
de trabalho.
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quinta-feira, 20 de julho de 2017
Desemprego entre latino americanas e caribenhas
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