quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Resenha de “O Emprego”



Descrição para cego: Cartaz do curta-metragem com o título em espanhol ao alto, seguido do em inglês, com o nome do diretor e roteirista, seguido das duas premiações que ganhou. Em primeira plano um homem de roupa social e gravata com a parte de cima de um abajur na cabeça.
Por San Vilela


Estamos acostumados a ver o trabalho como uma fonte de renda e uma necessidade, embora muitas vezes não sintamos nada além de humilhação e uma maneira de gerar mais renda ao capital. Não que esse seja um padrão e a regra, mas infelizmente é uma realidade para muitos e este curta-metragem trata exatamente da falta de humanidade nas trocas dentro das relações de trabalho e de como naturalizamos isso, ainda que seja injusto.



O Emprego (original: El Empleo) é um curta argentino de 2008, dirigido por Santiago Grasso, que retrata uma sociedade onde todas as pessoas são simples objetos para a manutenção do sistema, que é reproduzido de maneira doente, sem críticas.
Em apenas 7 minutos, que é a sua duração total, a curta propõe uma reflexão importante sobre as situações a que nos submetemos. No universo bizarro de Santiago Grasso, todas as pessoas são peças, onde uma serve a outra, dentro de uma hierarquia, pura e simplesmente, sem margens para o que parece certo e humano ou errado e humilhante.

Para ver o filme, clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será publicado em breve.