sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Resenha de “À Procura da Felicidade”



Descrição para cego: cartaz do filme com Will Smith em pé olhando e segurando a mão de Jaden Smith. O nome do filme aparece escrito sobre o corpo do personagem principal e termina acima da cabeça da criança. O nome do ator surge no alto da imagem.

Por San Vilela

Ainda que o filme À Procura da Felicidade (2006), do diretor Gabriele Muccino, não aborde o tema trabalho diretamente, nos mostra o como o emprego é importante para todas as esferas da sua vida. O filme conta a trajetória de vida de um homem chamado Chris Gardner (Will Smith), um pai que luta pela sobrevivência de sua família mesmo com uma condição de vida difícil. Ainda assim ele se mantém digno e não desacredita que um dia mudará a sua realidade.


É abandonado pela mulher e passa a criar o seu filho (Jaden Smith) sozinho. A sua situação é precária, mesmo assim ele não deixa de educar a sua família da melhor forma que pode. Entre os momentos mais conturbados está um em que os dois são obrigados a dormir em uma estação de metrô por terem perdido a vaga em um abrigo.
A ausência de um trabalho faz Gardner passar por vários tipos de privações, mas ele não tem espaço para desistir, pois o filme deixa claro, assim como o nosso sistema, que sem um emprego, por mais difícil que seja para alcançá-lo, é a única forma de fazer com que ele e seu filho tenham um sustento.
Gardner parte para um processo seletivo, superando os mais absurdos obstáculos - humilhações, aflições e tristezas - chegando a ir para uma das etapas de seleção todo sujo de tinta.
É aparente a ideia de que precisamos nos submeter a situações desconfortantes, ainda que não devêssemos; de que o objetivo final é o emprego, ou seja, ele é um fim em si, e não um meio de vida; de que a submissão aos interesses do empregador leva ao sucesso.

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